Conferencia Estadual de Políticas Públicas


Política Estadual de Convivência com o Semiárido

Foi realizado entre os dias 9 e 10 de dezembro, no Centro de Convenções em Recife, a Política Estadual de Convivência com o Semiárido. No evento foram discutidas as ações e os planos municipais que devem ser criados a partir de cinco eixos como: acesso a água, monitoramento climático, regulação fundiária, educação contextualizada e assistência técnica em extensão rural. No entanto, os recursos para o financiamento dos projetos de enfrentamento à seca ainda não estão garantidos, pois os mesmos dependem da entrega dos planos municipais, o Estado entrará com o pedido de verba junto ao governo Federal. Há ainda a possibilidade de recurso ser liberado por meio de Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), lançado no inicio do ano, pelo Governador Eduardo Campos, no evento Juntos por Pernambuco, realizado em Gravatá.    
Em junho foi assinado o ato de instalação da Conferência Estadual de Políticas Públicas para Convivência com o Semiárido, junto à assinatura da ordem de serviço para início das obras da primeira etapa da Adutora do Agreste.
Na ocasião, participaram da Conferência representantes da sociedade civil, dos conselhos municipais de desenvolvimento rural, do poder público municipal e estadual, sindicatos, associações, comunidades e povos tradicionais.    
De acordo com o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos, o passo importante da conferência foi a discussão com os municípios ao longo dos encontros regionais. “Cada município fará uma adesão futura e vamos trabalhar numa perspectiva de acompanhar um por um. No semiárido nacional, marcado para o próximo ano, vamos toda a experiência de Pernambuco”, afirmou o Secretário.
O governador Eduardo Campos, em seu discurso, frisou os desafios futuros e destacou algumas das ações realizadas pelo governador do Estado no enfrentamento à seca. Ele também relembrou as iniciativas realizadas durante o período das chuvas na Mata Sul, em 2010, e pregou um olhar sistêmico. Ainda em sua fala Eduardo disse:
“A gente precisa conhecer melhor o semiárido Pernambucano para encontrar soluções inteligentes que possam tornar saudável a convivência com a seca”.











     Fotos: João Tavares